amotinaram-se as linhas do tear de Penélope
perdeu-se o linho lavrado da paisagem
nada lhe ordena agora os dedos ou o olhar
o mar engrossa jovens monstros e na terra apodrecem
os frutos que sobraram de todos os verões
só a janela estende uma última coluna
de luz em lenta coreografia pela casa
à noite não terá mais o que fazer
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