Leva-me à tua aldeia
leva-me de novo à tua aldeia
Pois na minha aldeia eu
semeei a peste
afoguei os cães e os gatos
queimei as árvores e os navios
arranquei as roupas dos velhos
e atirei-os para a beira da estrada
deixei as crianças morrer à fome
e pior que isso
parti-lhes todos os brinquedos
envenenei os caminhos e os pátios
enegreci a água das fontes e amaldiçoei a luz
Por isso
leva-me por favor à tua aldeia
há-de haver a tua aldeia
ou deixa-me ao menos uma pedra fechada na mão
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