A praça abafada ao cair da noite
suor no pescoço, sandálias em Abril
pergunto se é doentio o calor, se o fogo
corre sozinho nos sulcos das fontes
imediatamente por baixo das raízes das árvores.
Interrompo o jardim com gestos de Verão
para molhar as mãos no repuxo.
Antes do rosto, detenho o hábito: demoro
antigos e alheios
os dedos na água imprecisa.
1.4.05
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