Este braço não é meu.
Este riso, este ombro,
este leito,
este passo não é meu.
Nem o ar quando respiro.
Não é meu o rio nem
meu é o testemunho
nem o cordel
em torno do pulso
que não é meu.
Falo dum sonho que não é meu.
De uma forma precisa de cortar o pão.
Nada disso é meu.
15.11.06
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